No paraíso, a temperatura sobe.
Calor na mata e no corpo.
Não é tesão, é febre!
O bote inflável, comprado horas antes
de pegar a estrada, está furado.
Parecia saber que não cumpriria
o que lhe era destinado.
A febre volta.
Os amigos começam a chegar.
A preocupação também.
Corre pra comprar outro antitérmico
porque vai ter que intercalar.
Dipirona. Não pira.
Alivium. Não alivia.
Paracetamol. Parece que tamos mal...
Apela pra compressa gelada que passou de 38!
Será garganta? Ouvido?
Infecção urinária? Algum problema na prótese?
Por favor, quero uma bola de cristal!
A volta terá que ser antecipada.
O PS nos aguarda.
Colhe sangue, urina, raio-x.
Expectativa. Espera.
Tudo normal.
Mas e a febre que não cede?!
Há uma hipótese:
se não tem infecção por bactéria,
pode ser uma virose.
Um comentário:
Melhoras pra esse gatão!
Um beijo,
Rafa Cires
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